Quem aqui nunca...
Saudações gatunianas.
Quebrando uma época de falta de criatividade ou de falta de vontade de escrever, segue um pequeno (ou não) post meu sem nenhum vídeo anexado.
A culpa disso é do nosso querido (???) governador Sérgio Cabral, que hoje, dia 14 de dezembro, me solta a seguinte pérola durante um discurso em São Paulo:
-Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?
Bom, eu nunca tive, e muito me surpreende que ninguém tenha respondido o cidadão no ato.
Como chegamos nesse nível? É jogador de futebol que pergunta "Quem nunca saiu na mão com a mulher?", presidente que é a favor de criminoso e agora governador que chama à todos de assassinos.
Uma vez ouvi e ficou na cabeça: "As pessoas podem ser falhas, as instituições não". Ultimamente, as pessoas têm se transformado nas instituições e parece que ninguém percebe. Pergunte a qualquer pessoa na rua o que acha do Governo Brasileiro e você vai ouvir uma resposta do tipo: "Ah, o Lula é muito bão". Governo do RJ? "O Cabral e aquele rapaz lá da segurança botaro a bandidagem pra correr". Tudo bem, imagem do partido não ganha voto, mas esquecer que existe um "background" para cada político e que eles estão sujeitos à mesma lei que todos me irrita bastante.
O que aconteceria talvez com um atleta, patrocinado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que, numa coletiva de impresa, após ganhar uma medalha de ouro nas Olímpiadas, falasse:
-Quem aqui nunca comprou droga com traficante?
Eu acho que ele perderia o patrocínio e ainda seria crucificado nos jornais.
Agora, o dinheiro que esse atleta recebe de patrocínio vêm do mesmo lugar que o salário do Cabral, e porque diabos faz sentido punir o atleta, e não o Governador?
Não concordar com a lei é um direito. Até ridicularizar é aceitável. Mas dizer explicitamente que desobedece, ocupando um cargo de importância como ele, daí já é demais.
Como se não bastasse isso, ainda tem a parte hipócrita da situação. Não me recordo de EM MOMENTO NENHUM na campanha eleitoral o aborto ser COMENTADO DE LEVE. Na hora de expor os pensamentos e idéias ao eleitor, só se mostra o que interessa, senhor governador? A velhinha católica que ganhou seu voto não deve estar contente com sua declaração, e no mínimo ficou arrependida e com cara de trouxa enganada. Utilizar argumentos em uma situação e ignorar em outra também é uma técnica recorrente entre políticos íntegros. Experimentem pegar a declaração completa que tem no link, e trocar o tema aborto com o tema drogas. Sério, pra mim realmente dá no mesmo.
Bom, não contra nem a favor ao aborto (muito pelo contrário). Só não gosto de política e políticos. E ando ansioso pelas novas informações do Cablegate, acho que rende um post no futuro, quando tudo estiver publicado.
Como não escrevo a muito tempo, desaprendi a terminar um post de forma legal, então vou optar pelo clássico. Tchau, e até o próximo batpost nesse mesmo batblog.
Quebrando uma época de falta de criatividade ou de falta de vontade de escrever, segue um pequeno (ou não) post meu sem nenhum vídeo anexado.
A culpa disso é do nosso querido (???) governador Sérgio Cabral, que hoje, dia 14 de dezembro, me solta a seguinte pérola durante um discurso em São Paulo:
-Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?
Bom, eu nunca tive, e muito me surpreende que ninguém tenha respondido o cidadão no ato.
Como chegamos nesse nível? É jogador de futebol que pergunta "Quem nunca saiu na mão com a mulher?", presidente que é a favor de criminoso e agora governador que chama à todos de assassinos.
Uma vez ouvi e ficou na cabeça: "As pessoas podem ser falhas, as instituições não". Ultimamente, as pessoas têm se transformado nas instituições e parece que ninguém percebe. Pergunte a qualquer pessoa na rua o que acha do Governo Brasileiro e você vai ouvir uma resposta do tipo: "Ah, o Lula é muito bão". Governo do RJ? "O Cabral e aquele rapaz lá da segurança botaro a bandidagem pra correr". Tudo bem, imagem do partido não ganha voto, mas esquecer que existe um "background" para cada político e que eles estão sujeitos à mesma lei que todos me irrita bastante.
O que aconteceria talvez com um atleta, patrocinado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que, numa coletiva de impresa, após ganhar uma medalha de ouro nas Olímpiadas, falasse:
-Quem aqui nunca comprou droga com traficante?
Eu acho que ele perderia o patrocínio e ainda seria crucificado nos jornais.
Agora, o dinheiro que esse atleta recebe de patrocínio vêm do mesmo lugar que o salário do Cabral, e porque diabos faz sentido punir o atleta, e não o Governador?
Não concordar com a lei é um direito. Até ridicularizar é aceitável. Mas dizer explicitamente que desobedece, ocupando um cargo de importância como ele, daí já é demais.
Como se não bastasse isso, ainda tem a parte hipócrita da situação. Não me recordo de EM MOMENTO NENHUM na campanha eleitoral o aborto ser COMENTADO DE LEVE. Na hora de expor os pensamentos e idéias ao eleitor, só se mostra o que interessa, senhor governador? A velhinha católica que ganhou seu voto não deve estar contente com sua declaração, e no mínimo ficou arrependida e com cara de trouxa enganada. Utilizar argumentos em uma situação e ignorar em outra também é uma técnica recorrente entre políticos íntegros. Experimentem pegar a declaração completa que tem no link, e trocar o tema aborto com o tema drogas. Sério, pra mim realmente dá no mesmo.
Bom, não contra nem a favor ao aborto (muito pelo contrário). Só não gosto de política e políticos. E ando ansioso pelas novas informações do Cablegate, acho que rende um post no futuro, quando tudo estiver publicado.
Como não escrevo a muito tempo, desaprendi a terminar um post de forma legal, então vou optar pelo clássico. Tchau, e até o próximo batpost nesse mesmo batblog.
1 Comentários:
Imagina se vc gostasse de política...
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