31 de dezembro de 2008

Triste

29 de dezembro de 2008

the end is near



Blog do gatuno com design de reveillon, especialmente em homenagem à Puzzlespiel que ficou enchendo minha paciência para que eu fizesse o design de ano novo.

Vários membros do blog expressaram suas opiniões à respeito do ano que passou, então por que não registrar também a minha?! Este foi o ano das contradições, ao mesmo tempo o pior e o melhor ano da minha vida. Quando tudo que sempre se espera é que aconteçam coisas novas, desejei intensamente que durasse para sempre a rotina destes tempos que nunca irei esquecer. Já chorei o suficiente na formatura, portanto, apenas espero de todo meu coração que quando, passados alguns anos, nos lembrarmos dos dias que vivemos, a palavra que nos venha à mente não seja nostalgia, mas sim saudade.

Desejo a todos um ótimo ano novo e todas as outras baboseiras que são ditas nestes momentos. Mais ainda, desejo sinceramente que não percamos contato, independente dos caminhos que tomarmos.

26 de dezembro de 2008

Pure Reason Revolution

Que o cenário mainstream musical está uma bosta atualmente só os surdos (e fãs de paramore) não percebem. Mas nem por isso eu não fico correndo atrás de novidades que possam agradar aos meus ouvidos. Das bandas novas tenho ouvido bastante Porcupine Tree (com seu excelente Fear of a Blank Planet) , o novo álbum de Steven Wilson (Insurgentes), The Tangent (Not as good as the book), Ayreon e seu novo conceito futurista (01011001), a brasileira (apesar dos vocais em inglês) Khallice e outras coisas que surgem e somem com a mesma facilidade pela internet.
Eu sei que o meu movimento musical favorito (70's prog) não tem volta, então cabe apenas ouvir as velharias e de vez em quando ser surpreendido. Alguns grupos, mesmo não agradando, sempre surpreendem, porém são poucos. Beatles, Pink Floyd, Nirvana, Rolling Stones, AC/DC e etc são conhecidos até no lugar mais remoto por conta de suas características únicas e muitas vezes inovadoras. E acho que encontrei um grupo novo pra entrar nesse panteão.
Com vocês, Pure Reason Revolution.

(alguns podem achar que sou maluco, mas tudo bem)

25 de dezembro de 2008

Paraty 2008



À quem interessar possa, as fotos de Paraty que faltavam...

Mãe, porque ele não é famoso? pt. 2

Já que a Bia postou um vídeo super bacana e no final lançou a pergunta "Mãe, porque ele não é famoso?" eu me senti no direito de fazer o mesmo. Digam o que acharam.

Genial

Depois de milhões de tardes star wars com o meu pai vendo todos os filmes q ele tinha (todos exceto o episódio 3) de uma vez, eu confesso que fiquei enjoada e não me lembro mais de muita coisa, mas apesar dsito ainda gosto muito de coisas realcionadas a esse filme e bom...


Esse cara foi genial...





Mãe, pq ele não conseguiu ser famoso?




Se você, estúpido leitor, não se interessa por poemas não perca seu tempo , passe para o próximo texto.





POETAS

Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.

Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar,
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!

Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas

E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também

Florbela Espanca
Há quem diga que esta flor não é uma violeta, mas confesso que pouco me importo, uma vez que a beleza da foto é exuberante.
créditos a criada *quansie .
Auf Wiedersehen

24 de dezembro de 2008

Feliz Natal [2]

Caro leitor, desejo,em nome da equipe do The Green CAt(ou família greengatuniana)


um feliz natal para todos e (pretendo dispensar qualquer texto gigante sobre as minhas expectativas quanto a vida alheia ,que não são tão diferentes do que ja fora citado acima, e também toda a sorte de versinhos e complementos clichês).



Enfim, aproveitem a comida.
Beatrice_puzzlespiel

The Most Beautiful Woman In Town



Só porque ontem re-editei essa foto e fiquei impressionada com a beleza dessa mulher.

--

Natal é o cacete.

Rick Wakeman Solo (ou "Como se sentir um bosta")



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Quem gostar por favor me avisar.

(Será a volta dos posts legais sem vídeos?)

Após muito tempo sem escrever o que me dá na telha e só postando vídeos do Youtube, achei pertinente fazer um pequeno textículo sobre o Natal.
Como acordei com o espírito leve hoje (benditas "férias"), não posso garantir o padrão de qualidade nas ironias, trocadilhos e raiva sempre presente no que escrevo. E depois não digam que não avisei.

Para início de conversa, o que é o Papai Noel? Alguém já se deu conta da criatura bizarra que ele é? O cara mora na Lapônia, se veste de vermelho, cria renas voadoras, trabalha com duendes verdes (o homem aranha ñ ganha presente!), e no dia 25 de dezembro sai por aí distribuindo presentes a uma velocidade de 4 mil km/h. É, depois não querem que as crianças confiem em todo mundo.
Como aqui todo mundo já é grandinho, não farei grandes rodeios pra falar o seguinte: Papai Noel não existe! É tudo truque para você beber mais coca-cola e depois sair pelo shopping lotado atrás de uma lembrancinha. Pro inferno com as lembrancinhas. Quer mostrar que se importa com a pessoa? Dê um abraço, ligue em algum dia do ano em que ela não esteja esperando (24/25/31 de dezembro, os dias em que as empresas de telefonia mais lucram), ou escreva uma carta sei lá. Se quiser dar algo material, faça com dedicatória e o escambau, entregue pessoalmente (deixar debaixo da árvore pra que? ficar na sombra porra?) e deixe claro que você não considera a pessoa um tipo de profissional que se aproxima de você por dinheiro/presentes.
E a ceia de Natal? Nunca vi uma coisa tão emblemática e sem sentido do que a ceia. Não que eu deixe de comer por isso, claro. Quantas vezes você comeu Chester, peru, nozes e todas aquelas guloseimas típicas durante o ano? Uma, duas? Outra coisa... quantas vezes você ceiou com sua família esse ano? Há! Nenhuma vez! Panetone? Pffffffffff... Só no Natal mesmo.
Outra coisa a se lembrar é que estamos em um país do hemisfério sul, logo é verão aqui durante as festas. Então, pq não adotamos a goiabeira como árvore oficial ao invés do pinheiro? Pq nosso Papai Noel não pode andar de camisa regata, bermudão e chinelo? Que tal pararmos de comer as gordurosas nozes e colocar um abacaxi no lugar? Peru e Chester pra que se temos vários "flangos" nas ruas?
Enfim, bom Natal pra quem for da família, se empanturrem, abram milhões de caixas de presentes (quase uma prostituição social isso...) e não esqueçam de ir na igreja. É, na igreja. Natal não é o dia de nascimento do Papai Noel, e sim do menino Jesus.

(fim)

_Lucas expinafre

23 de dezembro de 2008

GeiTuL Di iXcReVer :3

Olá! Bom Caros amigos, o titúlo desse tópico diz tudo. Então só vou colocar o link.

http://www.coisinha.com.br/miguxeitor/


Pra você bia, que vai precisar depois de colocar o piercing.

22 de dezembro de 2008

E o emprego?




Vejam!

21 de dezembro de 2008

5 patinhos



Não precisa ver quem não quiser.
o.o"

Bem, ao menos serve de incentivo para fazer uma nova animação o mais rápido possível.

20 de dezembro de 2008

Quebrei meu dreamcast

Quem nunca ouviu falar da bizarra história de como Leonan, um garoto de 13 anos, conseguiu danificar seu Dreamcast?! Pois é, o fórum em que Leonan implorava ajuda e relatava seus problemas não mais está online, mas a história permanece preservada no arquivo de pessoas que não tem mais o que fazer da vida a não ser colecionar coisas bizarras da web. E é com o intuito de compartilhar a história com aqueles que a quiserem ler na integra que venho postar aqui, caro(a) leitor(a), afinal, cultura inútil é o que há.
http://aurelio.net/doc/misc/besteiras/...nomeudreamcast.txt

Você se acha feio?

Post rushístico de hoje:

Um conto.

Meu nome é Josué, e eu escrevo contos policiais. A Bia me deu a idéia de postar um de meus contos aqui, e é isso que estou fazendo. Este conto se chama "Da Cor Das Sombras". Espero que gostem.


DA COR DAS SOMBRAS

A janela estava destrancada, como ele havia calculado. Abriu-a lentamente, procurando ser o mais silencioso possível. Passou para dentro da casa escura, fechando a janela atrás de si. Até ali, tudo bem. O alarme não soou ante sua entrada, pois tomara precauções. Arrebentar alguns fios com um alicate tinha sido brincadeira de criança. Mais uma das utilidades da internet: você pode aprender o que quiser, inclusive como desativar sistemas de segurança sem a senha.

A internet tinha sido uma grande aliada. Através de um popular site de relacionamentos, descobrira a localização dos dois. Na primeira vez que os encontrara, dois anos e meio antes, não se preocupara em descobrir seus nomes. Guardou na memória seus rostos, faces comuns que, a primeira vista, pertenciam a cidadãos comuns. Faces que escondiam um grave pecado. Faces que sorriam, como se tivessem se esquecido do que haviam feito.

Cruzou a sala em silêncio. Vestia preto da cabeça aos pés. Achou que a cor seria bastante apropriada para o que ia fazer. O preto, ele lera uma vez, absorve todas as outras cores em si. Por isso é comum sentir calor em demasia quando se veste uma roupa preta e se sai na rua num dia quente. O preto, tido como a cor do mal, absorvia até mesmo o branco, a cor da paz e do bem.

Não se achava uma pessoa má. O que ia fazer àqueles dois nada tinha de perverso. Afinal, como pode a justiça ser perversa?

Sabia exatamente que direções tomar. Havia observado o casal por um mês inteiro. Conhecia tão bem aquela casa que era como se ele mesmo morasse ali. Não deixaria pistas. Usava luvas em ambas as mãos, ou seja, nada de digitais. A pistola que carregava tinha sido comprada de um traficante por um preço bastante salgado. Mas valeria a pena. Dificilmente a polícia chegaria ao homem. Por fim, os cabelos estavam cingidos por um saco plástico. Identificá-lo seria uma tarefa dificílima, talvez até impossível. O plano era à prova de falhas.

A porta do quarto estava entreaberta. Empurrou-a. O amplo aposento estava mergulhado na negritude. Ele entrou e fechou novamente a porta. Lá dentro, sentiu-se perfeitamente camuflado, como um camaleão em cima da folha de uma árvore. Nem mesmo o mais sadio par de olhos conseguiria notar sua presença.

Ele olhou para a cama. Usava um par de óculos especiais de visão noturna – mais uma iguaria que podia ser comprada em qualquer site de vendas. O casal estava enrolado em lençóis, obviamente nu. Sérgio e Ana. Esses eram seus nomes. Ela estava deitada de bruços, uma das mãos embaixo da cabeça, como se fosse mais confortável que o próprio travesseiro. O outro braço estava caído do lado de fora da cama. Sua respiração era alta e pausada.

Tirou a pistola do coldre. Não precisava se incomodar com o barulho do tiro, o silenciador resolveria. Apontou para a cabeça da mulher.

O brilho que surgiu do cano da arma decretou o fim dela.

Pronto. A primeira parte estava feita. Restava esperar. O quanto fosse necessário.

Ali, nas sombras do quarto.

* * *

Sérgio dirigia o carro numa velocidade que deixaria o Papa-Léguas comendo poeira.

Tinha bebido, é claro. E fumado um pouco de maconha. Ora, qual era o problema? Porque o governo tinha de dizer o que você pode ou não usar? Seu pai era juiz, um homem que garantia que aqueles que desrespeitassem a lei pagassem por isso. Mesmo assim, não se importava. O corpo era seu, não era? Além disso, o pai não ia descobrir.

Ana ia ao seu lado, no sétimo sono. A namorada tinha longos cabelos negros, lábios carnudos, corpo de sereia. Mesmo com os olhos pesando e a mente dando voltas, ele se concentrou na beleza da mulher que, ele esperava, logo poderia chamar de esposa.

Ela usava uma saia que deixava à vista parte das coxas. Sérgio não resistiu. Mantinha um olho no que o interessava e outro na estrada. Sempre fora um bom motorista, umas cervejas e um beck não iam lhe dizer o contrário. A mão direita alcançou a coxa de Ana, uma imensidão de maciez. Amava aquela mulher. Mesmo meio chapado, reconhecia nisso extrema seriedade. Apertou a coxa com mais força. Ana se mexeu na poltrona. Sonhando, quem sabe.

- CUIDADO! – gritou alguém no banco de trás.

Mas Sérgio não conseguiu olhar à tempo para a estrada. O carro bateu em alguma coisa, que rolou pelo teto e terminou por cair novamente na estrada, atrás do veículo. Sérgio meteu o pé no freio, o que fez o carro balançar como gelatina antes de parar por completo.

Fez-se silêncio. Sérgio continuava a olhar para frente – para a noite que caíra, derramando trevas pelo mundo – como se temesse o que seus olhos encontrariam se olhasse para trás. Podia ouvir os gritos que vinham de lá de fora, gritos de puro de desespero. Em seguida, choro. Um choro que cortava a noite. Um choro que não parecia humano, mas que sem a menor dúvida era. Isso foi o que assustou Sérgio. Não foi o fato de ter atropelado alguém, não foi a certeza de que uma vida poderia ter sido tirada pelo fato de um par de coxas ter prendido sua atenção mais do que a estrada pela qual seguia em alta velocidade. Foi o choro. O choro meio-humano.

- Caramba, cara, que coisa foi essa?! – balbuciava alguém no banco de trás.

- Cala a boca, O.K.? – ordenou Sérgio, tentando ordenar seus pensamentos. Tinha duas opções. Uma era ficar ali e oferecer ajuda, praticar um ato de boa ação para tentar amenizar a besteira que tinha feito. A outra o atraia mais. Ela envolvia infringir a lei uma vez mais. Fugir sem prestar socorro numa situação como aquela decretaria sua sentença: cadeia por um bom tempo. Isso se o homem – o que chorava – anotasse a placa do carro, o que achava difícil dada a escuridão da noite, e se a pessoa que tinha atropelado realmente morresse ou sofresse algum dano sério. Por falar nisso, quem será que tinha atropelado?

Não teve tempo para pensar naquilo. Duas pesadas mãos bateram no capô do carro.

- Você, seu desgraçado! – disse o homem. Um de seus braços enormes entrou pela janela aberta, e uma mão símia agarrou a garganta de Sérgio.

Foi quando Sérgio recebeu ajuda. A pessoa que estava no banco de trás surgiu no nada, desferindo um soco no homem que tentava sufocá-lo, que caiu na estrada, soltando um urro de dor.

- Pisa, pisa, pisa!!! – gritou o que desferira o soco. Sérgio obedeceu. Seu pé pressionou o acelerador, o carro se pôs em movimento, ganhando mais e mais velocidade.

Ao longe, o choro se fez ouvir uma vez mais. Foi esse som malévolo que acordou Sérgio.

Abriu os olhos, sentindo o corpo molhado de suor. Maldito sonho. Já era a quarta vez no mês. Tinha de cuidar daquilo, ir ver um psicólogo. Mas com que cara ia dizer que estava sendo assombrado pela lembrança do dia em que atropelara alguém e fora embora sem prestar socorro? Afastou a hipótese, balançando a cabeça. Precisava de um drinque.

Lembrou-se de Ana. Lembrou-se que ela estava ao seu lado, sua esposa, dormindo, assim como estivera dormindo naquele dia. Tinha sido incrível. A batida, a freada brusca, o homem tentando sufocá-lo, nada disso tinha sido suficiente para interromper seu sono. Passou a mão carinhosamente por seus cabelos pretos.

O líquido quente impregnou sua mão. Sangue, o sangue de sua mulher.

As luzes se acenderam, cegando-o por um momento. Quando se acostumou a elas, viu que ele estava na sua frente, sentado numa cadeira de balanço. Sorria. Um sorriso que não parecia humano, mas que sem a menor dúvida era. O sorriso meio-humano.

- Eu a matei, Sérgio – disse ele, saboreando as palavras. – Assim como você matou meu filho.

Sérgio engoliu em seco. Sua mão estava encharcada do sangue da esposa.

- Agora você vai me matar? – conseguiu articular.

- Ah, vou.

A pistola foi acionada. Três vezes.

Estava feito.

* * *

Rogério olhava para os dois corpos. Sérgio e Ana Maria Pezzini. Casados há apenas um ano. Mortos à tiros na cama de casal que dividiram por tão pouco tempo.

O inspetor mantinha as mãos nos bolsos. Esperava que os detetives ao redor não percebessem sua consternação. Observou enquanto os corpos eram removidos. A cama era uma piscina de sangue. Os lençóis antes brancos tinham adquirido uma coloração que não lhes era peculiar.

A perícia havia encontrado quatro cápsulas, já enviadas para a análise. Calibre 45, arriscara o chefe dos peritos. Só teriam certeza no dia seguinte.

Rogério sentia os olhos pesados. Só havia sido chamado por que todos sabiam de sua amizade com o casal agora morto. O delegado de plantão salientara o quanto era importante que aquele caso fosse resolvido com rapidez e precisão. Sérgio era filho de um juiz, e filhos de pessoas importantes, mesmo quando mortos, acabam recebendo tratamento diferenciado.

Saiu para fumar. Um vício terrível, ele sabia, mas seu vício. Acendeu o Marlboro, sugou a fumaça, expeliu-a para a escuridão da noite. Os pulmões adquiriram uma temperatura mais quente ante a ação das mais de seis mil substâncias presentes no cigarro. Ao terminar, jogou-o no chão displicentemente. A brasa brilhou enquanto era arrastada pelo vento.

Quem mataria seus dois amigos? O ângulo dos tiros indicava que Ana havia sido a primeira a morrer. O tiro na cabeça foi certeiro. Ela sempre tivera sono de pedra. Morrera, por assim dizer, em paz, a mente preocupada com nada além de seus sonhos.

Sérgio, no entanto, fora alvejado três vezes. Outro fato interessante era que havia sangue em sua mão direita, provavelmente o de Ana. Rogério podia imaginar o quadro. O assassino entra, sem fazer barulho, e mata Ana. Em seguida, esconde-se nas sombras. Talvez devido ao barulho do tiro, Sérgio acorda e descobre que a esposa está morta. Não tem muito tempo para lamentar sua perda: três tiros o fazem voltar a dormir.

Pronto.

O “como”, Rogério tinha quase certeza de ter descoberto. Restava o “porque”.

Fumava o segundo cigarro quando o homem projetou-se a sua frente. Estava coberto de roupas negras, que lhe davam um aspecto vampiresco.

- Uma tristeza o que houve aí, não é? – comentou ele, num tom jocoso.

- É, uma tristeza. – Rogério começou a se afastar do homem, quando o pensamento o atingiu como um raio: Como ele sabe o que aconteceu aqui?

- Você é o responsável pelo caso, não é? – Rogério ouviu novamente a voz do homem enquanto sua mão buscava a arma.

- Veja só como as coisas mudam. – Não conseguiu alcançar o revólver. O homem segurou sua mão com força, prendendo-a. Algo estava sendo pressionado contra suas costas. – Alguns anos atrás, você era só um idiota bêbado que fugiu de um atropelamento sem prestar socorro, junto com seu amigo.

A boca do homem de preto se aproximou do ouvido do inspetor.

- Aquele soco doeu um bocado, sabia?

Rogério sentiu o corpo inteiro esfriar, como se uma geada estivesse ocorrendo dentro dele. Olhou para a casa do amigo morto: estava fora do campo de visão dos demais policiais. Considerou a possibilidade de gritar, mas não o fez. Ao invés disso, perguntou ao homem, sentindo o frio aumentar:

- Porque matá-la? Ela não fez te nada. Sequer acordou.

Um riso meio-humano se fez ouvir. Rogério tentava controlar próprio corpo, que começara a tremer.

- Eu queria que ele sentisse o que eu senti. Mesmo que por poucos segundos. Eu teria esperado a noite toda, se fosse preciso. Ele era meu filho, rapaz. Vocês mataram meu filho. Espero que saibam exatamente porque eu estou fazendo isso.

- E o que vai fazer agora? – Rogério engoliu em seco.

- Isso.

Rogério esperou que um tiro fosse disparado. Preparou-se para a dor que certamente sentiria. Mas o homem o soltou.

Rogério não se virou imediatamente. Mal pôde acreditar que ainda estava vivo. Seu corpo permanecia frio – gelado, a bem da verdade –, mas ele ainda podia se mexer. Pegou a arma do coldre, virou-se pronto para atirar.

O homem já se distanciara alguns metros. Rogério fez a mira. Seria impossível errar.

Não chegou a apertar o gatilho. O frio espalhou-se pelo corpo, correndo por suas veias, privando-o de movimentos. A garganta secou. A vista ficou embaçada. Os joelhos bambearam. Ele caiu, arma em punho, olhos arregalados, a voz para sempre entalada.

Mais a frente, o homem de preto mantinha as duas mãos bolsos. Em um deles estava a seringa que usara para injetar o veneno no policial; no outro, uma foto.

Ele a retirou de lá. Era do filho. Ele a beijou, quase sentindo a maciez da bochecha. Havia lágrimas em seus olhos, mas estava feliz. Conseguira, finalmente. Olho por olho.

O homem de preto caminhou para dentro das trevas.



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Desenroleba 2

Caros, talvez baratos, senhoras e senhores, estamos aqui com um único propósito:
Desenrolebar todos vocês com um texto potencialmente gigante, com seus muitos erros de português e piadinhas das mais variadas espécies.
Estamos aqui meus caros -ok, não irei repetir a infâmia cometida logo na primeira frase- para mostrar aos senhores que esta questão de zumbi autor, autor zumbi não persegue somente às escritoras deste blog, mas sim todo o povo greengatuniano .
Até poderiamos discutir sobre a bolsa de valores, novo presidente dos estados unidos, ronaldo no corinthians e outras cozitas mas, porém, o nada prevalece nessas horas de zumbinismo.
Vale lembrar que o novo presidente dos Estados Unidos nem é tão novo assim. Vale lembrar também que o cara ta enrolando na porra do meio de campo e quer deixar as tropas no Iraque. Vale lembrar que a minha maior decepção esse ano foi a guerra que a Rússia começou não ter ido pra frente. Mas vá lá, estamos zumbis nesse momento, nada disso interessa de fato. O que interessa é: minha cama está me olhando, me chamando, quase me fazendo carícias e eu, como uma amante enjoada, digo que estou com dor de cabeça e que essa noite não vai ter. Minha cama vai ficar na mão. Sacou? Na mão!
O novo presidente verde não merece nossa atenção, visto que não é presidente do país em que residimos e nem presidente é ainda. Algum maluco pode matar o sujeito com uma sapatada ou um tiro no meio da fuça. Enfim, meu objetivo aqui (e já sou o quarto autor desse texto) é apenas enrolar e colocar palavras a esmo (e se vcoê tiver lido até aqui, coloque a palavra hiper-secreta conceição nos comentários, com direito a brinde). Pois bem, a insônia que aflige todos nós, integrantes dessa grande bagunça me dá a oportunidade de acompanhar o seriado Chaves às 4 e meia da manhã (palavra nova: barril). E para não humilhar meus inférteis colegas, encerrarei agora minha contribuição para o desenroleba.

**

Como essa gente se amarra numa putaria, esse foi um texto feito à oito mãos, dois pares de seios, um pacote e meio de camisinhas de uva e muito uísque.

Minha insônia funciona a 120 km/h

Tenho estado muito sonolenta ultimamente. Talvez seja porque meu relógio biológico esteja um pouco desregulado, uma vez que eu não tenho mais hora certa para dormir, almoçar, tomar banho e beber. Pra se ter noção, hoje eu me sentei na frente da tevê com a esperança de estar passando algo interessante (e não estava, é claro) e acabei adormecendo no sofá. Às sete da noite. SE-TE-DA-NOI-TE.
Sim, caro(s) leitor(es), eu sei que a essa hora eu deveria estar penteando meus cabelos, me enfiando em alguma blusa que me favoreça, passando perfume e -claro- um pouco de rímel. Eu sei disso. Mas eu estava dormindo.
Para minha infelicidade completa ainda recebo uma ligação do meu ex-namorado às quinze para as nove da noite. O teor da ligação? Baboseira. Eu apenas disse que estava dormindo e que não queria conversar, o que foi bastante propício, pois mesmo se estivesse acordada não ia aceitar a proposta de sair com ele para conversar.
Vamos lá, não é mesmo? Sexta-feira à noite sair com o ex-namorado para CONVERSAR não dá. Não dá, me desculpem. Pra que diabos serve um homem que não é seu amigo que não para dar uns beijos? (Essa é a parte que os homens -maioria nesse blogger- vão achar que eu sou piranha. Mas eu não sou, ok? Não sou mesmo. Até queria ser, às vezes, mas não sou.)
Bem, dando prosseguimento: o que se desenrolou foi que, sonolenta, sem previsão de boteco com os amigos ou balada com as amigas, eu resolvi mais uma vez me sentar diante da tevê (juro que não faço isso sempre) e procurar algum filme bom passando nos mil e um canais da TVA. Não tinha nenhum bom, mas mesmo assim fiquei assistindo uma bobagem qualquer com o Jack Black. Depois de findo o filme, fui para a cozinha preparar uma pizza. A massa já estava pronta, claro, eu não sou otária de às onze da noite ir fazer massa de pizza. E ficou uma delícia, by the way.
O que ocorre é que agora, às quase duas da manhã, a autora zumbi que vos escreve (esse negócio de autor zumbi é bacana, rapá) está com INSÔNIA. Tchã-rãaaaam!
Até aí no big deal, é só ficar navegando pelo Flickr que daqui a pouco o sono vem, certo? Certo? Péeee. Errado. Errado por um simples motivo: ao invés de eu ficar vendo foto de sacanagem, de mulher gostosa, portraits, paisagens, flores ou qualquer merda escrota, eu fico vendo fotos de ESTRADAS. Ui, morri. Morri. Sabe porque? Sou uma pessoa que daria a vida para não fazer merda alguma durante anos que não rodar de carro pelo mundo inteiro. E pelos Estados Unidos. ESTADOS UNIDOS. Não que eu tenha uma paixão pelo país; o país em si não me inspira muita coisa. Mas as freeways, highways, as US algum número (análogas às BR qualquer número - ex: BR 040) me enlouquecem. Eu não posso ver as fotos que já começo a me coçar. O deserto cru à esquerda e à direita de uma pista de duas faixas me deixa excitada a ponto de não conseguir conter minhas mãos e sair clicando, clicando, clicando, querendo ver mais fotos, mais fotos, querendo ir pra lá, fazendo planos, "quanto será que tá pra encher um tanque por lá?" e todo esse tipo de coisa.
Só agora, durante a pouco mais de uma hora que passei em frente ao notebook, já favoritei 20 fotos. Favoritei, veja bem. Imagine só quantas eu já não vi.
Vou me dar ao luxo de postar uma de minhas favoritas aqui enquanto a minha mente viaja por todas as rodovias que vi nas fotos a, pelo menos, 120 km/h.

Ps. é hoje que não durmo tão cedo!


A foto é da nem tão sensacional assim Abbie Brown, mas que fez um trabalho estupidamente foda com essa foto que se chama Loutre Valley.

19 de dezembro de 2008

Rush -> Snakes n Arrows live

Essa semana é a mais esperada pelos fãs de Rush. Domingo então, nem se diga. E o gatuno fará hoje, amanhã e domingo posts seguidos sobre o powertrio canadense.

O post de hoje é sobre o novo DVD/Blueray da banda. Apesar de ter comprado o cd, somente ontem consegui ver algumas músicas no Youtube.
Gravado em Roterdã, na Holanda, o concerto é a prova viva de que a banda, já com 35 anos de estrada e formação inalterada a 30 consegue se inovar a cada tour. Embora a platéia desse show não seja tão fanática, explosiva e animada como os cariocas, com certeza é bem melhor do que os alemães babaquinhas que ficam só olhando.
Pela idade da banda, imagina que o novo cd viria com um som mais "de velho", calminho e etc, mas aí eles vêm e abrem o show com Far Cry, o novo single.



Depois de ver isso, não consigo parar de cantar

"One day I feel I'm on top of the world
And the next it's falling in on me"


Até amanhã.
A falta de título é uma tentiva de não chamar muito a atenção do leitor para o texto que se segue.
Não me responsabilizo de maneira nem parcial pela perda de mais minutos de sua vida .A falta de virgula também é estratégica, fazendo com que o senhor se canse ao ler esta introdução um tanto quando enfadonha e desista de ir adiante.


Poemas Surrealistas.


Olá,


por mais que isto não seja um fato relevante, a hora que este texto foi publicado é exibida ao final do post,logo vou pular toda aquela parte de zumbi autor....

Estou aqui simplesmente para dizer que conheci mais um autor hoje,e por mais que isto não seja do interesse de ninguém, irei comentar sobre .


Bom, muitos aqui sabem que a maioria dos movimentos literários do mundo teve maior repercussão na França e por isso, um grande numero de autores importantes e bastante conhecidos é francês. Umas das coisas que sempre me impressiona é o simbolismo . Autores como Arthu Rimbaud, a Virgem louca-mais conhecido como Verlaine, e outros são realmente muito bons, mas apesar da qualidade, como que se fosse uma consequência, eles carregam o fardo de serem sempre julgados como loucos. Paremos então para analisar rapidamente:

1- Eles eram franceses.
2-Escritores. -aí ja é complicadíssimo, mais ainda com chances de serem aceitos pela sociedade.
3-Poetas- "danou-se"

Bom, eles tem motivos pra tal julgamento, mas que eu saiba ninguém era tão certamente louco quanto Antonin Artaud, que pelo o que eu li esteve algumas ,não raras, vezes em um manicómio, internado. Não li muito sobre sua vida(ainda) e nem seus poemas, mas o pouco que li me deu material suficiente(como se isso realmente ,a quantidade de material, fosse importante) para a primeira piadinha infâme :

"Eu, Antonin Artaud, sou meu filho,
meu pai,
minha mãe,
e eu mesmo.
Eu represento Antonin Artaud!
Estou sempre morto.

Mas um vivo morto,
Um morto vivo.
Sou um morto
Sempre vivo.
A tragédia em cena já não me basta.
Quero transportá-la para minha vida.

Eu represento totalmente a minha vida. "


Quem aqui teve infância já deve estar imaginando o teor da piadinha e com certeza ja teve ter participado da brincadeirinha onde crianças e adjacentes-confesso...adjacente foi forte- abaixam e levantam ao comando de alguém que tentará ludibriá-las. Ganha o que conseguir escapar das armadilhas do biltre.Desta forma, fica a pergunta que não quer calar:

Seria Artaud o criador de Morto Vivo?




Desculpe ter feito o senhor, caro leito, ler esta bobagem.
Agradecida Puzzlespiel.

18 de dezembro de 2008

1º concurso greengatuniano de fotografia

A natureza
é uma fotografia colorida
do habitar da vida
(Arnaldo Lazuli)

Tendo acabado todos os trabalhos que tinha de entregar, finalmente estou de férias e volto a escrever neste blog pelo qual tenho tanta estima.
Bem, outro dia estava passando pelo teatro da UFF quando me deparo com o Profeta de Mauá, que novamente me ofereceu seu "novo" livro de poemas. Desconfiei já possuir um exemplar do mesmo, mas ludibriado pela lábia do profeta que disse "sou um poeta, e como poeta tenho que me renovar! este livro saiu mês passado" acabei adquirir o exemplar repetido. Ele disse que qualquer coisa era só devolver, mas pensei em dar uso ao livro.
E assim decreto aberto o primeiro concurso greengatuniano de fotografia, cujo prêmio será o livro de um dos poetas mais famosos de Niterói.
A idéia era fazer um concurso sobre algo bem tosco, mas minha criatividade é limitada e vai ser sobre fotografia mesmo. Só espero que alguém participe, ou pelo menos que leiam a postagem, afinal, como alguns engraçadinhos diriam, minhas postagens tem sido sem comentários.
Voltanto ao assunto, como eu já ouvi dizerem "fotografia não tem muito mistério, é só apertar o botão" ¬¬ Então não deve ser muito difícil participar desta budega.

O tema do concurso será: verde
Escolherei um(a) juiz(a) competente dentre meus contatos.
Premiação: livrinho de poemas "O sol que desperta o amor da terra" (Arnaldo Lazuli)
Qualquer pessoa que tiver lido esta postagem pode participar, basta postar um comentário no qual se identifique contendo o link da foto com a qual irá concorrer. A foto usada deverá ser de sua autoria.
Edição da imagem: É permitido ajustes de cores, brilho, contraste, sharp, crop e resize. As inscrições terminam quando não conseguir mais convencer ninguém a participar desta joça, e o resultado será divulgado assim que arranjar o juiz.

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Como detonar um litro de mousse de limão em 15 minutos

Olá amigos e amigas, prazer meu nome é Eduardo, mas pode me chamar de Bolão. Esse é o meu primeiro post direto aqui, ja que fiz parte desse Talkbaco 2, e, portanto também partipei do post do caro expinafre.
Bom, nesse post vou ensinar pros leitores como detonar +- 1 litro de mousse de limão em menos de 15 minutos. E isso é algo muito facil, são apenas dois passos.

1º passo: Bata no liquidificador uma lata de leite condensado e uma de creme de leite. Acrescente aos poucos suco de dois limões. Deixe na geladeira até ficar durinho.

2º passo: Ser gordo que nem eu e devorar tudo no tempo citado.

É isso, e que eu seja bem-vindo. Ou não.

17 de dezembro de 2008

TalkBaco 2 - A revolução em gambiarras musicais




Chega um dia na vida de um homem em que ele precisa criar a sua Mona Lisa. Nem que ela seja pintada com tinta guache.
Pois bem, junto com meu colega de banda Eduardo Bolão, passei dois dias caminhando no centro procurando matéria prima para contruir uma talkbox. E hoje posso dizer que tenho um instrumento de primeira linha em casa. Todo feito com canos pvc, mangueira de plástico, caixa de pc velha e soldas mal feitas. Longa vida à gambiarra!
Infelizmente não tenho ainda gravações para mostrar aos nobres leitores, mas garanto que o épico "Profeta de Mauá" terá melodias talkboxeadas.
O preço de um talkbox feito em fábrica? Perto dos 600 reais... E o nosso?
Lá vai a lista dos preços...

Driver de Buzina -> 20 reais
Caixa de som velha -> 20 reais
Mangueira de plástico-> 3 reais
Silver Tape falsificada-> 2 reais
Cano PVC-> 4 reais
Rosca (ui)-> 1 e 50
Bico p/ mangueira-> 1 e 50
Solda-> Peguei do síndico gente boa
Desentupidor de pia-> 4 reais
Comissão do cara q nos ajudou na loja de ferragem-> 3 reais
Capacitor de 250V - 2 reais

Total -> 61 reais

Nunca viu um talkbox? Nem ele!

(fim)

V.A.P.V

Caros leitores, quem vos escreve é ,mais uma vez, um zumbi ,porém se é um zumbi autor ou um autor zumbi .... Esta questão é um tanto quanto complicada e eu diria que sem resposta, já que meu estado não é dos melhores e o de um zumbi também.(reparam a quantidade de vezes q eu repeti esta palavra?) Remover formatação da seleção

Bom, estou fazendo esta postagem para atender ao pedindo de nosso escritor Expinafre.

Estamos de férias! Finalmente :
- Férias ___________( insira nesta lacuna,geralmente é o que ocorre, qualquer sorte de palavrão e/ou gíria ,uma vez que um simples "uhull" não satisfaz tamanha emoção.)

Pois bem, me atrevo a repetir "novamente", estamos de FÉRIAs e por isso podemos tudo- pelo menos nós, pobres mortais,achamos- inclusive durmir e acordar a hora que bem entendermos- ou a hora que nossa mãe ou pai, ou cadela(cachorro, gato , papagaio , piriquito, peixe do aquário, tubarão do sonho, anaconda[ui], mosquitos com seus zumbidos malditos no ouvido, báctérias na unha do pé, pedra tacada por um amigo(que amigo hein?) filho da pura mãe que o criou bem,planária,pedra no rim (dependendo do tamanho tb pode ser um bichinho de estimação) e...
ok, eu acho que vocês entenderam ?) nos acordar.

Por esse motivo glorioso, essa idéia- falsa- de liberdade - falsa mesmo-que nós reivindicamos durante o ano todo, nos dedicamos a fazer coisas que realmente fogem ao entendimento comum na maioria das vezes. Quer um exemplo?

Pois bem, a pessoa que de maneira errónea e muitas vezes equicovada escreve este texto,que você, caro leitor, infelizmente perde longos 3 minutos de sua preciosa vida prestando atenção em algo que não tem nada a acrescentar a não ser mais minutos que se perderam com coisas inúteis , estava , ainda pouco, jogando um jogo chamado:

Pillage the Village.

O jogo simplesmente se resume a jogar pessoinhas para o alto afim de matá-las de maneira brutal, ora contando simplesmente com o ângulo e a altura,ora usando de poderes e artefatos que, diga-se de passagem, eram caríssimos. Ah,é lógico que a forma de se obter dinheiro era matando os aldeões e outros seres não identificados-exceto um cuja a alcunha é "Ligeirinho"-.


Bom, mas se você realmente acha que esse jogo além de não ter graça é potencialmente violento-ora é em flash, não precisa exagerar tanto ,combinado?- é porque não sabia que este dá a seus jogadores a opção de seguir três linhas de comportamento:

Neutro, Bom e Malvado. (não eram apresentados com esse nome , já que pra ser "cool e descolado" é extremamente necessário ter o mínimo de palavras em inglês possível.)

Eu não poderia descrever o que difere um do outro pq, obviamente, eu fui para o lado verde da força e joguei como malvado.Nele, temos uma série de itens,que não custa ressaltar,caríssimos para nos ajudar a matar mais e mais rapidamente os personagens.
Bom, eu fiquei algumas horas jogando isto e ao chegar no level 35- as 4 da manhã- vi que a coca-cola havia acabado,assim como a pizza-nunca demorei tanto pra comer 2 pedaços de pizza-e a água eu resolvi parar...

Você, débil leitor,mas nem mesmo mais que eu,confesso, deve estar logo pensando:
Ah, fraca. Perdeu e desistiu...- e qualquer coisinha deste tipo....
Mas eu digo, parei pq cheguei a conclusão de que este jogo não tem fim,e depois da fase 30 ele se repete e não muda em nada,nem nos personagens-que vira e mexe aparecia um novo mais difícil ou mais engraçadinho- nem o numero de de alvos.


Sem mais o que dizer, espero ter atendido às expectativas de nosso amigo que me acompanhou até as 3 da manhã comentando sobre este jogo e ...
Boa noite.


título criado por Expinafre: Viciados Anônimos em Pillage the Village.
Beatrice_zumbi_puzzlespiel(piadinhas deploráveis mas que tem o seu valor, afinal zero é um número Públio?
heahea ou na verdade depende?)

“Nenhuma mulher diz não a Winchester, jamais”

“Dê um trago. Solte a baforada na orelha dela. E ela irá contigo a qualquer lugar. Porque uma simples lufada do aroma sensual de Winchester diz tudo que ela sempre quis saber sobre você. Mas tinha medo de perguntar. A fumaça diz a ela que você é macho, mas um macho de bom gosto. Um gosto de delicadeza. Leveza. Ela dá um trago. A suavidade filtrada de Winchester diz a ela que aquilo não é um cigarro. Não apenas um cigarrinho qualquer. É um fumo completamente diferente. E ela sabe que você sabe: onde há fumaça, há fogo.”

pelo meu admirado Alexandre Santos, do FreakShowBusiness

15 de dezembro de 2008

"Na onda da musica clássica"

Não, o caro leitor não está no site errado.O The Green Cat, movido por um espírito natalino e um tanto quanto esperançoso, resolveu entrar numa fase erudita com propósito de acalmar os ânimos antes aflorados, e não menos agora, pelo aclamado vestibular.

Se fossemos levar em conta alguma sequência, como em jogos de presidente, o próximo instrumento seria o Cello, mas creio que aquela história de 4 cellos em uma banda de rock mão interessa a ninguém, uma vez que um de nossos colegas passou uma semana inteira gritando sobre esta banda. Realmente algo deplorável, mas são águas passadas e nada como amigos complacentes para entender e abstrair certos fatos.

Bom, mas antes que o assunto se desvie mais uma vez, vou ao extremo.
Este que segue, me perdoem não ter muito o que dizer, mas era um dos mais bem conceituados no que diz respeito a baixo acústico para orquestras da Europa.Movido por uma aura de mudanças, resolveu explorar o sons optou por uma nova vertente. Apresento a vocês Renaud Garcia.




Imagino que nem todos os leitores, e talvez nenhum, tenha tocado este instrumento mas tem a consciência de que não é uma tarefa muito fácil, se com 4 cordas já temos problemas com 5 a situação tende a piorar.Me restrinjo a dizer que é realmente difícil e que os dedos agradecem se optarem por outros instrumentos como flauta e teclado.




obs: para quem não sabe o título deste post é o slogan da radio MEC.


Beatrice_puzzlespiel
Para quem não conhece, Joshua Bell é um dos maiores violinistas da atualidade. Seus concertos custam mais caro do os da Madonna e estão sempre cheios. Até em propaganda de televisão ele aparece de vez em quando.




Pois bem, para comprovar a teoria de que música clássica só é apreciada em câmaras por velhinhas usando óculos pincinê, o jovem Joshua pegou seu Stradivarius e foi para o metrô de Washington tocar um pouco na hora do rush. O resultado é bem legal.



Se fosse o Calypso todo mundo parava...

Matéria do Washington Post

Devaneios sobre o fim de algo

Uma sensação densa de fracasso está me envolvendo. Passei um ano da minha vida lutando por um objetivo e agora, logo após ter feito tudo que poderia acerca disso, me sinto desapontada comigo mesmo. Me desculpem se isso soar como um desabafo, vou tentar canalizar as minhas decepções para o tema que o Lucas e a Bia já trataram anteriormente: o (fim do) ensino médio e as férias.
Essas férias devem ser um momento para mim de grande reclusão. Concordo que é uma época para se ler tudo aquilo que se tem vontade sem maiores preocupações, concordo que devemos ir à praia, ao cinema, arrumar alguém para dar uns beijos na boca, tomar uns porres, colecionar boas histórias e todo um resto. Devo dizer, porém, que, para mim, essas férias serão um momento de grande reflexão.
Os que me conhecem, mesmo que superficialmente, sabem da minha inclinação à erudição e ao questionamento. Não consigo encarar questões que envolvem mudanças de hábitos e de comportamentos sem antes bater um longo papo comigo mesma sobre o que isso significará, num curto prazo. Resumindo, não é normal para mim chegar ao final de um 'momento' e não ser invadida por uma tsunami de emoções e sensações e, a partir delas, produzir uma reflexão crítica sobre o que tudo significou e o que os novos tempos podem a vir significar.
O meu ensino médio, não diferente do de zilhares de jovens mundo a fora, foi ruim. Vivi meus momentos de alegria, tive experiências boas, me diverti e amadureci, mas as porradas que levei ao longo desses três últimos anos são as memórias que mais me marcaram. Os professores que não compreendiam uma certa coisa chamada "áreas de interesse", os alunos mesquinhos que se importavam em analizar meus pares de sapatos, os alunos mais velhos que pareciam me subestimar com olhares de reprovação a cada vez que cruzava seus caminhos... A escola é um ambiente hostil e cruel, mas nem de longe se compara com a vida aqui fora. As cicatrizes, as facadas e as grandes mágoas aconteceram longe dos portões da escola, longe do ambiente no qual, teoricamente, eu deveria formar o meu caráter. Os três anos que englobam o ensino médio, não bastasse toda a baboseira que somos obrigados a engolir da escola, são difíceis porque são os primeiros anos em que batemos de frente com o mundo.
Chegar ao fim da linha e perceber que, diferente de antes, o caminho não é mais uma infinita highway, reta, preparada para os oito mil giros e para os cento e vinte quilômetros por hora me assusta e me excita. O que antes era óbvio (acabou o jardim de infância? ensino fundamental. acabou o ensino fundamental? ensino médio.) agora se apresenta na minha frente como uma estrada recheada de bifurcações, caminhos tortuosos, lamacentos, pedrogosos, onde apenas aqueles que realmente desejam muito passar para a próxima etapa conseguem se sair bem-sucedidos.
O que quero dizer (me perdoem a confusão) é que estou feliz que tudo isso tenha acabado. Estou excitada e preparada para encarar os novos desafios que vêm pela frente, mas também tenho meus medos. O maior deles é não ser admitida para uma federal. É horrível para mim pensar que essa possibilidade é real, mas, como pessoa consciente das próprias ações, sei que fiz tudo o que poderia ter feito e espero ter meu trabalho reconhecido, apesar do visível desânimo que me abate nesse momento.
Só me resta, num momento desses, citar meu escritor preferido:

"meu pai queria que eu fosse um projetista mecânico, mas
eu decidi ser escritor
é fácil
apenas me sento e tiro a crosta de antigas feridas e espinhas
da minha vida
até que surge algo.
(...)
e meu pai queria que eu fosse um projetista mecânico
mas me agrada mais sentar aqui e escrever
qualquer coisa que eu queira enquanto
olho da a sacada para o porto de San Pedro
é fácil
todas as crostas de feridas e espinhas valeram a pena."

Charles Bukowski

**
ps. desculpem os erros de português

Fim do Ensino Médio \o/

Tudo bem, a Puzzlespiel já colocou um texto sobre suas férias, como é bom se ver livre de tudo e blábláblá, mas minha essência espírito de porco me obriga a escrever algo falando mal desses 3 piores anos escolares da minha vida.
Se você que está lendo estiver na oitava ou outra série inferior, pare agora mesmo. Se for um ensino-mediano, avalie, e se for um professor, abstraia.
O título poderia ser alguma coisa como "3 anos no inferno", "Lavagem cerebral a seco" ou "High School Débilmental", fica à escolha de meus 7 (ou mais) leitores.
Para começar, o primeiro ano. Onde você descobre que os professores malvados do fundamental são como chinchilas dopadas perto dos bacharéis que te dão aula agora. Também descobre que sua opinião não interessa, os PCNs devem ser cumpridos e ai de você se deixar uma materiazinha acumular. Quem tem mente fraca vai para o lado negro e acaba aprendendo TODAS as matérias, inclusive as que não vão servir para nada na vida. "Oh, que revoltado" , diriam os coordenadores, mas é fato que eu não precisava ter assistido 1000 aulas de português e redação. Imagino que o querido leitor consiga entender o texto (pode achar algumas falhas, mas herrar é umano) e garanto que escrevo assim desde a oitava série. Se eu sei o que é uma oração subordinada? Pfffff...
Que fique claro: Não defendo a vagabundagem, mas sou a favor sim do aluno decidir o que lhe interessa ou não. Assim como me divirto fazendo gráficos, solucionando matrizes e traçando ângulos, sei que outros não suportam números. E, na minha opinião, aprender forçado é uma merda.
Óh, mas nada se aproveitou durante esses 3 anos? Sim, claro. As aulas de matemática, história, geografia e física. Para o leitor podem ter sido outras, mas o que eu mais aprendi foi o que me interessou e não deve nada à escola: línguas, informática e música. E chegando o vestibular a coisa piora. Você não tem tempo pra nada, precisa aprender tudo em uma semana e no fim das contas... tá mais estudando pra sair do ensino médio do que pra entrar na faculdade. Pro inferno com esses 3 anos, pra mim acabou.
Hora de aprender a tocar gaita, ler livros catados em sebo, ver discovery channel, colocar corda nova no violão... aquele monte de coisa que foram trocadas por horas sentado (ou dormindo) num cubículo aprendendo que o carbono faz 4 ligações.

(e viva o C=N, formando novos carpinteiros e jogadores de pingpong [ironias à parte])

_Lucas expinafre

14 de dezembro de 2008

Férias.

Férias, finalmente esta palavrinha volta aos lábios machucados de mais uma vestibulanda um pouco desenganada e cansada de provas e exames discursivos decorebas.
Férias. FÉRIAS!
Nossa, acho que nem Bentinho, ao beijar capitu, não gritou "Sou homem" com tanto vigor quanto eu e muitos outros gritamos esta bendita palavra.


Férias, nada de obrigações como acordar cedo e/ou durmir cedo, poder passear.Época de ir na praia, evitando aquelas alcunhas como vela,gasparzinho,floco de neve,leite azedo... Mas, apara mim, férias significa poder ler tudo o que eu queria sem precisar me preocupar se tem prova de matemática, ou seja eu posso ficar tranquila e não me culpar por nao estar estudando.
Os escritores que estarão em minha presença ,eu espero, que sejam mutos e dos mais variados.Ja comecei a ler mais um livro de Fernando Sabino, um escritor fabuloso com contos muito, mas muito engraçados e eu que sou pouco altista tenho minhas crises de gargalhada sozinha pela rua ou onde quer q eu esteja lendo ou lembrando deles.
Como muitos ja sabem,pq eu não paro de falar dela haeheaha, estou lendo poemas de Florbela Espanca e tenho gostado muito.Florbela foi uma moça com uma vida um tanto quanto triste, casou-se três vezes e nenhum desses teve sucesso. Em um de seus poemas ela diz "vivi de amores e de esquece-los", além disto ela tentou ter filhos, mas quando parecia que Deus tinha lhe ouvido ela não conseguia manter aquela vidazinha e abortava (natural). Mais triste que isto é que, dizem as biografias, ela tinha uma paixão que era proibida, seu irmão era o seu amor.Isso com certeza era complicado .É exatamente esta uma das cosias que me chama atenção nos textos dela e de outros autores, é a capacidade que eles tem de pegar coisas tão tristes e fazer um punhado de palavras e métrica, mais uma pitada de rimas(ou simplesmente um punhado de palavras) e transformar em algo tão bonito.

Um dos poemas q eu mais gosto é este que segue, alguns dizem que é triste, mas se eu tivesse alguem talvez enviasse .

Versos que te fiz

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder…
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda…
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei…
E nesse beijo, amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

Florbela Espanca- livro das saudades.
Dizem que este poema foi feito para um de seus filhos ou seu irmão que morrera.


Beatrice_férias_puzzlespiel
(péssimo,porém valido.)

13 de dezembro de 2008

Frases para se pensar

Viva o wikiquotes, o maior arquivo de frases legais da internet.

"Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos".

"Haverá justiça no mundo somente quando aqueles que não forem injustiçados se sentirem tão indignados quanto aqueles que o forem."

"Alguns chefes são considerados grandes porque lhes mediram também o pedestal."

"Meu conselho para quem quer ter uma criança sadia e feliz é mantê-la o mais longe possível de uma igreja . Crianças são ingênuas e confiam em todo mundo. Escola já é ruim, mas se levá-la para a igreja, então está querendo mesmo problemas".

"Não estarei destruindo meus inimigos quando os transformo em amigos?"

"A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena". (Seu Madruga)

11 de dezembro de 2008

Eu me formei no C=N !!!



Dia 9 de dezembro de 2008, preciso dizer mais alguma coisa?
Para muitos, este foi um dia como outro qualquer. Um dia cheio de monotonia e peripécias que no fundo não fugiram a rotina, mas enquanto o globo girava dando mais uma volta em torno de si, 21 adolescentes- estou usando como critério para classificá-los desta forma a idade que consta na carteira de identidade, é claro- viveram uma das horas mais importantes de suas vidas, o dia da nossa formatura.Momentos que não voltam, e nem por isso se vão.
Poderíamos dizer que estou sendo romântica ao achar que este dia jamais será esquecido. É verdade, este dia pode vir a se perder. Eu, por exemplo, talvez não me lembre que foi em uma terça-feira, ou talvez daqui a algum tempo eu precise fazer as contas por ter esquecido o ano, ou ainda dizer aquela velha e clássica frase: “Nos meus 17 anos...” mas me arrisco dizendo com toda a certeza que , sem exceções, não houve até hoje noite tão importante. Nesta noite, fechamos um ciclo, nos deparamos com o mundo. Nesta noite, fomos motivo de orgulho, aproveitando a deixa para dizer aos nossos pais e professores (e todos aqueles que nos ajudaram e estiveram do nosso lado)o quão gratos nós somos. Nesta noite, e sim mais uma vez, nesta noite,aquilo que antes era um horizonte se tornou terra firme .
Eu confesso a vocês, meus leitores e amigos, que evito e evitei por muito tempo este tipo de texto, talvez com um certo receio de como poderia ser rotulada, mas como já acenavam as mãozinhas ao fim de algumas colocações aleatórias -....Oba Oba!.Talvez, com mais certeza que dúvida, eu não seja a pessoa mais indicada para fazer qualquer tipo de resenha ou texto mais formal sobre a formatura, posso não ser tão rígida ou seguir de maneira tão correta a gramática normativa como nosso caro Silami, talvez não ache que tudo seja tão relativo quanto nosso amigo Públio, mas gostaria de dizer que me formar com vocês no C=N,conviver com vocês, mesmo que pouco e de maneira um pouco restrita, foi muito mais que eu esperava que pudesse ser, muito além que qualquer palavra que eu conheça e por isso não me atrevo a definir.
Eu espero, e de uma certa forma peço, que possamos manter os laços e se nos fugirem a lembrança alguma coisa que uma boa reunião seja o remédio para rirmos e gargalharmos muitíssimo de todos os detalhes. Deixo a todos os alunos e especialmente para os que eu tive um pouco mais de contato o meu :

Obrigada.

“Podemos não ter sido os alunos mais aplicados, mas com toda certeza escrevemos um capítulo à parte na história dessa escola. E hoje esse capítulo se encerra. Se em nossas vidas escolares aqui recebemos dos colegas, funcionários e professores asas para alçar nossos próprios vôos, agora os realizaremos. O futuro está à frente e com essas asas poderemos alcançá-lo.” Discurso do orador(fragmento)

Beatrice_Puzzlespiel

8 de dezembro de 2008

Ausente até sábado...

Amanhã parto pra Campinas fazer prova da Ufscar. Quarta, quinta e sexta com provas de 5 horas de duração, do lado opostoda cidade (da casa da minha vó) e uma relação candidato vaga de 30. Considerando que desses 30 uns 10 sejam japoneses, já dou minha vaga como perdida. Apesar da vontade ser de ficar em casa olhando o teto, a idéia de morar no interior de São Paulo é tão aprazível que vale a pena encarar as várias horas de busão até lá.
Rezem, façam mandinga, apelem pra macumba, invoquem os deuses, joguem ovo na encruzilhada, pq nessa hora toda ajuda é bem vinda (ou não).
Bom, na casa da minha vó não tem mais computador, então peço desculpas aos meus 7 leitores pela falta de atualização por minha parte e por não escrever no chatbox.

Façam de conta que sentiram minha falta quando eu voltar,
_Lucas expinafre.

7 de dezembro de 2008

Projeto falho para 2009 (parte um)

Quem já leu alguma postagem minha nesse blog já deve ter reparado que não bato bem da cabeça. Bem, embora meu cérebro nunca tenha sido acusado de "atividades anormais", fucei algumas conversas meio velhas de msn e acabei lembrando de alguns planos para 2009 que - por vários motivos- já vejo que não poderão ser concretizados.
O primeiro dessa série é a idéia megalomaníaca (porém muito bem planejada por mim mesmo, vocês verão) de se fazer o Caminho de Santiago de Compostela junto com uma amiga mineira no caso de por algum acidente nós dois passássemos para o segundo semestre na faculdade. Como a idéia já foi meio deixada de lado, eu vou fazer vestibular até em janeiro, os resultados somente sairão em meados de fevereiro e ela arrumou um namorado sedentário, terei de buscar outra data e companhia para percorrer os mais de 700 quilômetros (o que pretendo fazer logo, antes que comece a trabalhar, a barriga cresça ás pernas cansem e etc) .
Pra quem não sabe do que se trata, pesquise no Google. Irei colocar aqui apenas o roteiro e algumas observações (além de fotos). E se alguém quiser me acompanhar, stay in touch.

Chega-se à Espanha no aeroporto de Pamplona, e de lá partiríamos para a cidade francesa de Saint Jean Pied de Port, uma cidadezinha medieval muito bonita (foto).



De lá começa a temida e talvez mais dificil parte do caminho: A subida dos Pirineus até Roncesvalle, já na Espanha.



Roncesvalle - Pamplona novamente. Um trecho de 30 km. Bom, não vou colocar todos os detalhes dessa rota, mas posso dizer que existem muitas coisas a serem vistas nesse pedaço. E Pamplona é linda. Com sorte ainda veríamos uma touradinha XD.




Próxima parada Puente la Reina. Lá não tem nada. è uma cidadezinha que convive com os peregrinos e tem uma ponte que dá o seu nome.





Sem paciência de escrever o resto do roteiro e buscar fotos por hoje. Se perceber algum interesse nos comentários de vocês coloco o resto (às vezes é chato escrever um monte de coisa, ilustrar e ver que não interessa a ninguém)

(fim da parte um)

Nos embalos de sábado a noite.

Respeitáveis zumbis e zumbias, ou não tão respeitáveis assim, quem vos escreve é um ser que deveria estar repousando para não ter a desgraça de perder a hora ou simplesmente sofrer de um rápido ataque narcoléptico no meio da prova que se realizará ainda hoje por volta das 9 da manhã.

Assim como milhões de jovens e adolescentes, estarei prestando vestibular para a universidade estadual do Rio de Janeiro e me encontro em uma situação um tanto quanto desesperadora, uma vez que não consigo durmir apesar do dia monótono e enfadonho. O que me acomete nessas poucas horas que me restam, meu senhores, é um fenômeno maldito mais conhecido por Ansiedade.

Roer unhas, comer sem parar, não comer, parecendo que tomou 3 litros de café, tensão musuclar,estes entre tantos outros são sintom- Ah!(interrompe) é lógico que não podemos esquecer de nossa amiga de todas as horas , A dor de cabeça ,que está presente em 90% dos casos de qualquer doença...(esses dados são absolutamente questionáveis, acho que a porcentagem citada é ainda muito modesta- as (retorna o pensamento) desta "maledeta".No meu caso o tormento se dá como insônia.

A ansiedade é uma palvra proveniente do latim :Anxietate e é definida como sendo um sentimento acarretado por um grau de apreensão alto que deixa as pessoas inquíetas levando-as muitas vezes a estágios danosos.
Sabe-se hoje em dia que muitas vezes o que é julgado por frescura pode na verdade ser um quadro incial ou mesmo avançado de doenças como depressão, distúrbio bipolar (...) e que a ansiedade em excesso pode trazer ao indivíduo um disturbio chamado :
Trasntorno da Ansiedade ou Ansiedade Generalizada .O que difere este sentimento passageiro da doença é o excesso e o excesso sem motivo aparente e/ou injustificável.

Resumindo de maneira sonolenta a pessoa ansiosa está suscetível a achar que está ficando ansiosa e esta ansiedade exacerbada pode ser tal, a ponto de desencadear um distúrbio, que assim como outros tem tratamento.
obs: venhamos e convenhamos que tratar estas doenças com os certos remédios(se tiverem oportunidade leiam a bula ) nem sempre dá certo, mas minha visão pessimista e verde do mundo não vem ao caso.

Peço perdão quanto aos erros de concordância e ao possivel sepultamento da gramática normativa neste texto, mas o fato de estar acorada não significa que eu esteja apta e em condições de escrever algo mais interessante e correto .

Obrigada a compreensão.
Mais uma vestibulanda ansiosa

Beatrice_Puzzlespiel

6 de dezembro de 2008

Update de Natal


O blog encontra-se em versão natalina e com algumas novidades.
Chegamos ao ponto de termos escritores dentro do blog que não se conhecem, natural de organização famosa.
Tivemos uma queda de 24.09% nas visitas com relação ao mês passado. Ok, ok, só eu ligo pra isto, mas pelo menos tenho com que encher linguiça nesta postagem.
Está no ar o novo recurso do blog, um client de IRC em Java, numa experiência para ver se faz tanto sucesso quando a chat box. Para acessar o chat online, clique no ícone que se encontra logo acima da cbox.



Espero que ano que vem o blog continue firme e forte, bom fim de ano para vocês.

Quadrinhos de Natal

.
Feito por mim, logicamente roubando os bonequinhos.


Memoriabília




Bom, esse post é direcionado a muitas poucas pessoas. Se você ver e não entender, também não perdeu muita coisa.
Esse "joguinho" (na verdade não passa de uma animação interativa inacabada) teve início em 2005 e, como já dito anteriormente, não teve final. Nele contamos com a presença de alguns craques da quadrinha, porém só podemos bater o pênalti com Eduardo Maradona (apelido mais do que velho e esquecido de Bolão). O cenário é antológico. A árvore, a parede amarela, as traves tortas. E sim, Silami, o goleiro mais consagrado de lá, como obstáculo a ser ultrapassado.
Na hora de se escolher os jogadores também existe um ar nostágico. Carpi, Charleo, Marcus futebol moleque, Renan com o cabelo comprido heavy metal, Hudson e seus dreads estilo predador...
Boa jogatina a todos... (e bons tempos aqueles...).

_Lucas expinafre

Mussum, o mestris



Sabe quem perguntou por você?

Sandman

Versão Natalina dos perpétuos:






Em breve uma postagem mais aprofundada sobre eles.

puzzlespiel

5 de dezembro de 2008

A imagem diz tudo




HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA (se escangalhando de rir)

Alligator



Muito style

4 de dezembro de 2008

Radio(fucking)head

Meia-noite dessa sexta-feira é a hora em que alguns loucos, fanático-depressivos, estúpidos, ricos ou simplesmente fãs do Radiohead vão correr para os seus computadores pessoais e, com alguns cliques, garantir um ingresso para a apresentação que a banda fará no Brasil em março próximo.
O que me choca, mais uma vez, é o preço dos ingressos. Sei que esse assunto é polêmico, rende pano pra manga. Alguns podem dizer que por se tratar de um show internacional existem custos de viagens, agentes, transporte de instrumentos e ainda, inclusive, gastos com todo um staff local para se encarregar da segurança, da iluminação, da montagem das estruturas do palco, dentre outras coisas.
Ainda assim, porém, não creio que 200 reais seja um preço justo. Segundo a organização do evento, serão colocados a venda cerca de 35 mil ingressos. Fazendo as contas, pode-se perceber que o tristonho Tom Yorke embolsará algo entre 3,5 e 7 MILHÕES de reais (não se pode esquecer que há ainda a questão das meias-entradas).
Bom, vamos supor então que o valor real arrecadado pelo ingleses seja de cinco milhas. Não seriam essas cinco milhas mais que suficientes para arcar com todos os compromissos financeiros, como os citados acima, e para ganhar uns trocados para passar as férias no Caribe? A ambição da banda, dos organizadores, dos empresários ou de quem quer que seja soa para mim como uma afronta a minha inteligência e ao meu bolso.
Porém, como boa pessoa acomodada que sou, reclamei três dias e três noites seguidos e ainda assim não consegui me desfazer da idéia de logo mais (faltam menos de cinco horas!) entrar no www.ingresso.com , digitar o número do meu cartão e bang! ter que pagar cem pratas pra ouvir No Surprises ao vivo.
Quem não gosta da banda, não sabe o que está perdendo. Quem gosta de se sentir na lama todo o tempo tem que ter o Tom Yorke como melhor amigo imaginário. Quem ouviu uma vez e não gostou, eu aconselho dar uma segunda chance aos meninos ingleses e baixar o disco novo, In Rainbows, que causou polêmica ao ser vendido no esquema "quer pagar quanto?" no site da banda.
Vejo vocês (ou não) dia 20 de março de 2009, na Apoteose.

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3 de dezembro de 2008

Enchentes em Santa Catarina



É rapaz... São Pedro parece que é meio caolho né?
Tanto lugar precisando de água e ela vai cair exatamente onde não precisa. Imagina só o festão que estaria no sertão agora! Se bobear a galera ia até aprender a nadar!
Enfim, não escrevo isso pra exercitar meu humor negro (muito menos o paraíba). Escrevo para alertar aos meus 7 leitores da situação bizarra que ocorre no Brasil atualmente. Milhões de postos de doação de alimentos, vários aviões disponíveis, tropas militares e civis de prontidão para resgates e entregas, canais de televisão promovendo campanhas... isso tudo para ajudar os sulistas. Sim, os sulistas que criam um "Movimento O Sul é Meu País" para se separar dos menos desenvolvidos, que renegam algumas vezes até a nacionalidade brasileira. Deveras estranho.
Do outro lado temos o sertanejo sofrido com as injustiças sociais, preso num sistema que não lhe permite nenhum tipo de ascensão social e como sempre ralando pra não morrer de fome de sede. O que ele está recebendo do Brasil? Nada, titica nenhuma, no máximo um pouco de trabalho (trabalho, não dinheiro). Tudo bem, existem programas federais de ajuda aos sertanejos, mas é fato de que toda a grana vai parar na mão dos coronéis, não ajudando em nada.
Outro aspecto disso tudo é ainda mais curioso. Algumas cidades severamente atingidas pelas chuvas são projetadas para 3 milhões de habitantes, porém tem apenas 300 mil. Isso ocorre por causa da alta temporada do turismo, quando hordas de argentinos resolvam gastar seus pesos por lá, e acarreta em um crescimento absurdo da população. Ou seja, não existem problemas de transporte, saúde, etc, etc, etc. Agora perguntem para o sertanejo como vai o sistema de transporte da cidade dele. Ele dirá no máximo que seu jumento está mancando um pouco, mas já está acostumado. Pq, mas pq (escrever pq é uma velha tática para quando não se sabe se é junto, separado, com acento ou sem) diabos a mídia é tão enfática (enfática, não errada, temos que ajudar mesmo) e a população tão generosa em casos de calamidade e mudam tão rápido de postura quando o necessitado vive numa região tradicionalmente fodida? Mistério, mistério;

-> O autor desse texto não gosta de ser injusto e tem problemas demais, então não ajuda ninguém mesmo (no máximo no Natal sem fome, quando compra um chester e se empanturra)

_Lucas expinafre

Inesperado...


Pela 1ªvez, atendendo a pedidos...

Espero que gostem!


Cômico, para deixar minha marca.



Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:

- Eu, hein?... nem morta!


Luiz Fernando Veríssimo


2 de dezembro de 2008

Morro e não vejo de tudo...

1 de dezembro de 2008

Novata :)



Nada melhor pra me apresentar que o meu desktop. Prazer, Vivian.

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Bob 49 - fotos do concurso

concurso_dia4_B 106

http://www.anjosarda.com/photos/bob49-4/
http://www.anjosarda.com/photos/bob49-5/

As fotos do segundo álbum ficaram um lixo, não me avisaram que já tinham começado a tocar e eu tive que tirar rápido com medo de faltar tempo, ai não pude fotometrar antes nem nada.

Lemon Tree

Estava em um transe profundo sobre meu trabalho da cadeira de desenho vetorial, quando uma de minhas amigas que moram comigo adentra meu quarto, numa tentativa milagrosa de me salvar, pois sim conseguiu, ela trazia um convite para assistir ao filme Lemon Tree, do diretor Eran Riklin.
Que conta a historia de uma viúva palestina, seus limões, e o ministro da defesa de israel.
Um filme realmente tocante, baseado em uma historia real, mostra o lado da solidão,  a resistência e lealdade, aos quais Salma Zidane se apesa para não perder seus preciosos pés de
 limões sirios.
O filme ganhador do Prêmio de Berlin , foi tambem o filme de abertura do 12º Festival de Cinema Judaico de São Paulo, que ocorreu em agosto desse ano, o qual infelismente não pude comparecer por motivos universitários.
O filme tambem faz uma critica aos conflitos nos quais se imperam a guerra e a intolerância, onde no fim todos saem perdendo, com exceção talvez aos advogados, que saem ganhando de alguma forma.
Além disso o filme faz referencia ao futebol brasileiro e francês, não apenas no nome da protagonista, mas durante o filme é possivel ver que na parede de um dos quartos da casa de Salma, o poster do jogador francês Zidane, e na jaqueta que o advogado de Salma usa, onde é possivel se ler claramente Brazil Champion.


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